Dentre tantas coisasdesagradáveis eu quero dissertar hoje sobre a questão de sofrerantecipadamente. Não consigo mudar essa atitude tão claudicante do meu espírito. Refiro-me à angústia do óbvio que apenas ainda não chegou, aquela situaçãozinha chata e incongruente de uma figa que vai acontecer, a qual te desgastará emocionalmente... e não conseguimos parar de pensar até que se efetue. E a expectativa vai corroendo, dando palpitações, tirando todos os pequenos prazeres do cotidiano até o momento da agonia.
Lembro-me dos dois ou três dias que antecipavam a prova de matemática, da angústia daquela época; quanta agonia! Mas tudo cessava depois que eutregava a dita na mão do cansativo professor (porque todos os meus professores de matemáticas eram cansativos - talvez seja um defeito de quem faz exatas), pouco importava a nota, que nunca foi lá essas coisas. A angústia do sofrimento antecipado seja mais dolorosa, agora, quem sabe, por saber que o momento de a onça beber água é apenas o começo da chateação. Ê, vida!
terça-feira, 26 de maio de 2009
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terça-feira, 19 de maio de 2009
Eu sou mais que uma ilha
Estou em mais uma semana de mesmices e incompreensões. Nem desabafo mais com ninguém; já não o fazia com tanta frequência mesmo. Sinto-me solitário em minhas divagações. Todos estão aquém de me compreenderem...vejo as pessoas ao meu redor tão comuns, com frases feitas para nossas dores, com conhecimentos rasos...dão-me a sensação de que vivo num mundo paralelo com problemas muito parecidos, mas só. Eu não me vejo especial, me vejo estranho aos outros, não pejorativamente, mas estranho. E quantos há como eu, e por que não os encontro?
Não desabafo para evitar escutar o óbvio que todos falam. É isso: fica a dor dentro de mim, e pronto. Eu não sou igual aos outros, nem em defeitos, nem em qualidades; "Todo homem é uma ilha" e eu, um arquipélago. Desisti há tempo de ser compreendido, ou de ouvir um conselho ou opinião que me surpreenda. Eu que me vire, e ature. Falta emoção na minha vida. Como uma criatura pode viver enredado em tamanho marasmo? Eu anseio por aventura, por movimento, por gosto em fazer algo. Ah, como eu queria dar movimento à minha vida. Até quando a vida passará por mim?
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sábado, 16 de maio de 2009
de novo e novamente
E vamos vivendo e vivendo da mesma maneira, com as mesmas angústias, fingindo não ter esperanças, fazendo promessas...blá,blá,blá
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sábado, 9 de maio de 2009
Coisas Marcantes
Jamais esquecerei da época em que trabalhei no sábado atarde. Este trauma é insuperável.
Postado por Fabiano Bizerra às 10:12 0 comentários
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Postado por Fabiano Bizerra às 22:25 0 comentários
terça-feira, 5 de maio de 2009
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho NÃO come.
É certo que nunca fui um cara de lamúrias amorosas; sofro, me rasgo...mas passa. Claro que é bom uma ajudinha do cosmo como, por exemplo, evitar que a gente encontre o objeto do nosso amor (e fúria) a todo momento. Assim não dá, Mano! Tá foda!
Como esquecer quem me despreza se nos encontramos até mais que na época do idílio? Já não tenho a maior das determinações para esquecê-lo... vou-me isolar em casa.
Postado por Fabiano Bizerra às 19:03 2 comentários
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Eu procuro em ti algo que justifique essa saudade. Te olho de cima abaixo; te vejo tão comum; tão substituível...tão especial; tão lindo...tão desejado por mim.
Postado por Fabiano Bizerra às 05:40 0 comentários